Délio Paes Júnior, membro do Conselho Deliberativo do Crac comenta sobre polêmica a respeito de sua recusa em assinar documento de posse do Presidente Executivo Caçula
Délio Paes Júnior, membro do Conselho Deliberativo do Crac se recusou a assinar um documento que foi entregue pelo Presidente Executivo do Crac, Helson Barbosa, também conhecido como Caçula. A situação gerou grande polêmica na cidade.
Délio comenta que ainda não houve uma reunião para definirem os rumos da Diretoria do time e que o assunto dos últimos dias não passou de um mal entendido, “esse assunto já foi resolvido, mas gerou um constrangimento muito grande por que citaram coisas inverídicas. No caso do meu nome, trouxeram um documento para que eu assinasse dando posse a nova Diretoria sendo que eu não tenho autonomia pra isso, em primeiro lugar por que eu não sou Presidente, em segundo por que eu não estava presente na reunião”.
O conselheiro afirma que é apartidário e que viu seu nome sendo envolvido na recusa de integrantes da nova Diretoria por questões políticas, “disseram que o Conselho havia negado nomes de algumas pessoas, isso também é inverídico porque não foi votado o nome de ninguém, não havia uma chapa definida para tal situação e para que o conselho votasse”, acrescenta.
Délio Paes Júnior, membro do Conselho Deliberativo do Crac |
A prestação de contas da antiga Diretoria também foi pauta da entrevista realizada com Délio, ele comenta que pela primeira vez o time teve balanço negativo, somando uma dívida de R$ 1.490.000,00 (um milhão e quatrocentos e noventa mil reais). E, portanto, não haveria razão para que qualquer membro do Conselho assine um documento sem antes apurar todo o acontecido, haja visto que seu papel é de fiscalização.
Segundo o estatuto do Conselho Deliberativo, um terço dos votos dos conselheiros já assegura a aprovação do documento de posse. Nesse caso, Délio justifica que não dependeria somente dele para que fosse aprovado, sendo assim, dentre o total de 21, seria preciso um mínimo de 8 votos.
“Fui ontem a duas rádios da cidade e conversei com todos mostrando as condições pelas quais eu não poderia assinar o documento para que fosse esclarecida a situação. E assim realizaram a retratação do caso, bem como em alguns blogs que também haviam postado informações inverídicas. Acho importante que os meios de comunicação ouçam os dois lados da história e agradeço a vocês por virem aqui e poder fornecer isso a comunidade”, pontua Délio.
Em relação ao impasse da posse da nova diretoria diz, “assim que o Caçula passar os nomes, me disponho a prescrever a ata e procurar pelo menos oito conselheiros para ver se aprovam e assinam para reconhecermos firma e aí resolvermos logo essa situação”, finaliza.
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