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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

POLICIA INVESTIGA MORTE DE BEBÊ QUE TERIA ENGOLIDO PEDRA DE CRAK

 
Segundo delegado, responsáveis deverão responder por homicídio culposo. Caso ocorreu em Catalão; criança de 1 ano morreu a caminho do hospital.
A Polícia Civil de Catalão abriu inquérito na segunda-feira (21) para investigar a morte de um bebê de 1 ano após ingerir uma suposta pedra de crack. O delegado Vagner Sanches Pedroso, responsável pela investigação, quer saber como o menino teve acesso à droga. O Conselho Tutelar da cidade analisa a situação dos pais da criança, que têm mais dois filhos.

Segundo o delegado, todos os envolvidos serão chamados para depor. Pedroso também aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que vai atestar a causa da morte. “Descoberta a autoria, haverá o indiciamento por homicídio culposo. Significa que houve negligência por parte de alguém, por ter deixado essa droga lá e a criança ter pego e consumido”, explicou o delegado.

O caso aconteceu na madrugada do último sábado (19), na casa onde a criança morava com os pais, no bairro Teotônio Vilela. A mãe do menino, Márcia Pereira da Silva, contou à polícia que recebeu uma amiga em casa, por volta das 20h de sexta-feira (18), e que essa mulher teria deixado o entorpecente ao alcance do bebê.

A mãe diz que o menino foi até a calçada, onde a amiga estava sentada, e pegou a droga no chão, ao lado dela. A mãe, no entanto, prefere não revelar a identidade da mulher.

Márcia afirma que não é usuária de crack e defende o marido, que segundo ela já fez uso do entorpecente: “Todos estão acusando eu e ele. Eu quero só deixar bem claro que ele não era o dono da droga. No momento que aconteceu o fato ele não estava aqui".

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Pais dizem que não eram donos da droga engolida pelo filho. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera).

Abalada, ela questiona: “Que mãe quer matar ou quer perder o filho? Só quem pode falar é a mulher que já perdeu o filho, porque a dor é muito forte”.

A mãe relata que, quando percebeu, o bebê já havia engolido o entorpecente. “Enfiei o dedo dentro da boca dele, segurei a língua para não enrolar e logo já saí correndo para a rua. Eu gritava por socorro”, lembra. Segundo ela, um vizinho a levou junto com a criança para a Santa Casa de Catalão.

Atendido no hospital, o bebê precisou ser transferido para Goiânia. Durante o trajeto, teve convulsões, sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.

Guarda dos filhos
Além do bebê morto, o casal tem mais dois filhos. Desde 2009, a família vem sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar de Catalão. Os pais já chegaram a perder temporariamente a guarda da filha mais velha.

"[Na época] Estavam sem alimentação, com água e luz cortada, e a filha mais velha, que tem necessidades especiais, estava fora da escola", disse a presidente do órgão, Iris Lúcia Maia. Mas, segundo ela, atualmente o casal estava em condições de cuidar das crianças.

Iris diz que é cedo para falar sobre a possibilidade de intervenção em relação aos outros dois filhos do casal. "Estamos aguardando relatório. Essa família está sendo assistida. Enquanto Conselho Tutelar, o que nós temos é que manter essas crianças fora do risco. Esse trabalho está sendo feito juntamente à família", afirma.

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