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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

UMA MULHER ESTA AQUARDANDO UMA CIRUGIA REPARADORA MAIS DE QUADRO MÉS ELA DESZABAFOU ME SINTO INÚTIL


Massoterapeuta perfurou a bexiga e o períneo em acidente de moto, em GO.

Atualmente, ela não consegue trabalhar nem fazer atividades básicas.

 
 
 
A massoterapeuta Carla Fernanda Ribeiro, de 36 anos, espera por cirurgia reparadora há quatro meses, em Goiânia. Ela sofreu um acidente de motocicleta, teve várias fraturas e perfurou a bexiga e o períneo. Passou por cinco cirurgias ortopédicas, voltou para casa, mas está impossibilitada de fazer as atividades básicas. Passa praticamente o tempo todo deitada e sofre de incontinência urinária. "Me sinto uma inútil", diz emocionada.
 
O acidente aconteceu em junho deste ano. Desde então, Carla está impossibilitada de trabalhar. Ela consegue andar, com dificuldade, mas por causa das fortes dores, se sente melhor deitada. "A minha bexiga está cerca de sete centímetros aberta e a minha barriga, onde faz o parto cesariano, também não fechou. Eu não sei a hora que estou fazendo xixi. Quando eu vejo, estou molhada", relata.
 
"Olha a vida que estou passando. Agora na minha casa não tem nem feijão. Eu nunca passei uma situação dessas, eu sempre trabalhei", lamenta.
O marido, José Júnior de Lima, que também se acidentou, recebe auxílio do INSS e hoje é quem cuida de tudo na casa. O dinheiro que recebe, no valor de um salário mínimo, mal dá para pagar os remédios e nem comprar fraldas descartáveis. Como ela não tem controle urinário, é preciso trocar a roupa de cama pelo menos oito vezes por dia, três delas no período da noite.
Risco

Sem fraldas, o casal improvisa com tecidos e plásticos, mas eles não são suficientes para segurar o xixi. O colchão já não suporta a quantidade de urina e ficou insalubre para a condição de Carla.
Além de todo o desconforto, a massoterapeuta corre risco de infecção. "Eu não consigo o medicamento para infecção já tem um mês e meio, na rede pública", reclama José Júnior.
Mulher aguarda cirurgia de reparação há quatro meses, em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Segundo Carla, o médico que cuidou das fraturas disse que depois de passar pelas cirurgia de reparação que precisa poderá ter uma vida normal. Mas ainda não há previsão para a realização do procedimento cirúrgico. 
 
O diretor-técnico do Hospital Geral de Goiânia (HGG), Rafael Nakamura, reconheceu que o caso de Carla é grave. Informou que ela perdeu a consulta com o especialista marcada em outubro e uma nova data foi agendada, para o início de dezembro.
 
Após reportagem da TV Anhanguera, na tarde de terça-feira (19), Carla foi atendida do Centro de Atendimento Integral a Saúde (Cais) no Bairro Goiá. Ela seria avaliada e encaminhada para internação. "Como tem uma deficiência muito grande de uroginecologista, nossa visão é que mantenha-se essa consulta para daqui a 10 dias, com a especialidade que ela precisa, e promover a internação em uma unidade que  possa dar os cuidados de enfermagem necessários até a gente pedir a cirurgia", disse Nakamura.

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