Crise reduz postos de trabalho com melhores salários. Saúde, educação e serviços criam vagas
Mesmo com a crise no mercado formal de trabalho — que já eliminou 137 mil postos até abril e fez a geração de empregos recuar ao nível de 1999 — alguns setores resistem e estão gerando empregos.
Um levantamento do consultor Rodolfo Torelly, do site especializado Trabalho Hoje, revela as 20 ocupações que mais contrataram neste ano e as 20 com maior número de demissões.
A conclusão é que a crise está levando à destruição de empregos com melhores salários, em cargos intermediários de chefias - gerentes de produção e operações, de áreas de apoio e supervisores de serviços administrativos e da construção civil, por exemplo - e à abertura de vagas nas áreas da educação (professores do ensino fundamental, médio e superior); saúde (técnicos em enfermagem, por exemplo), e na base da pirâmide, em ocupações com baixos salários e alta rotatividade.
Entre as atividades que mais contrataram também aparecem operadores de telemarketing, recepcionistas e o ramo de manutenção de edifícios, como faxineiros e porteiros, auxiliares nos serviços de alimentação em hotéis e restaurantes, embaladores e alimentadores de linha de produção. O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
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