A Justiça de Goiás liberou 57 detentos que cumpriam pena no regime semiaberto para reforma do presídio de Catalão. A decisão é do juiz André Novaes, da Vara de Execuções Penais, e foi tomada no início do mês. Segundo destacou o magistrado no documento, a medida foi necessária para melhorias na penitenciária, que visam reduzir a superlotação.
Antes da decisão, o presídio abrigava cerca de 240 presos, sendo que a capacidade é de 120. Com a saída daqueles que cumprem o regime semiaberto, a penitenciária ainda segue com cerca de 180 detentos.
O diretor do presídio, Cláudio Alvarenga, informou que a reforma deve ser iniciada no começo do ano que vem e visa melhorias nas celas existentes e a construção de outras dez, que poderão abrigar presos do regime fechado, considerados perigosos. “Eram celas que não tinham laje, e vamos colocar agora, e reforçar as portas. Aí elas serão usadas por aqueles que cumprem pena no regime fechado, já que a nossa unidade está superlotada”, explicou.
Sobre os presos liberados, o diretor ressaltou que eles continuarão a ser monitorados pela Polícia Militar e por agentes prisionais. Caso sejam flagrados fora de casa entre 20h e 6h, eles serão levados de volta ao presídio e terminarão de pagar a pena no regime fechado.
Medo
Os moradores da cidade dizem estar assustados com a soltura e temem que os detentos cometam novos crimes. “Nós não temos culpa da superlotação do presídio de Catalão. O juiz deveria repensar essa decisão”, afirmou o funcionário público Everton Silva.
Os moradores da cidade dizem estar assustados com a soltura e temem que os detentos cometam novos crimes. “Nós não temos culpa da superlotação do presídio de Catalão. O juiz deveria repensar essa decisão”, afirmou o funcionário público Everton Silva.
Procurado pela reportagem, o juiz André Novaes preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: G1 Goiás
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