Na delegacia, a mãe da vítima afirmou à reportagem que descobriu os abusos um dia antes da morte da menina, mas não denunciou porque foi ameaçada pelo cunhado. “Ele ficava me ameaçando, disse que ia matar todo mundo, mas não dizia o motivo”, afirmou a dona de casa de 18 anos.
Ao delegado responsável pelo caso, Dakir Specht, a mulher, inicialmente, apresentou outra versão e negou que soubesse do estupro. No entanto, ela denunciou a autoria posteriormente.
“Lá no Cais ela informou que quem havia feito isso com a filha teria sido alguns primos No entanto ao chegar à delegacia ela alterava o depoimento dela o tempo inteiro. A gente indagou que as lesões dela [criança] eram muito visíveis, muito graves, que no momento que ela dava banho na criança não havia como ela não ter percebido, aí ela acabou dizendo que foi o cunhado que havia feito isso”, conta o delegado.
O pai da menina, de 25 anos, disse que se mudou para a casa do irmão com a mulher e a filha há pouco mais de um mês porque está desempregado e nunca soube dos abusos. Ele afirmou também que nunca desconfiou do irmão. “Ela veio me contar aqui dentro, ela tinha que me ter falado era em casa, a gente tinha que ter denunciado, feito alguma coisa”, disse.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos foram autuados por estupro e homicídio. A investigação deverá ser realizada pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescete (DPCA).
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