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terça-feira, 17 de maio de 2016

CONVERSA PARA BOI DORMI

O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo, dando lugar ao vice Michel Temer (PMDB) corre o risco de zerar o processo de leilão da Celg D, marcado para este mês de maio. Apesar do quadro de incerteza, o governador Marconi Perillo (PSDB) aposta que o procedimento não será interrompido pelo governo federal, mesmo não tendo ainda conversado com Temer sobre o assunto.

Governador aposta que o procedimento não será interrompido (Foto: internet)

“Seria absolutamente insensato se houvesse qualquer interrupção nesse curso”, disse Marconi, em entrevista, ontem, ao Programa Sala de Visitas, da Associação Goiana de Municípios (AGM). Ele disse lamentar o fato de Dilma ter ordenado para com o processo de privatização da companha, por pressão de movimentos socais.

Da mesma forma, o governador criticou os que se colocam contra o procedimento e disse considerar a postura como demagógica, com o objetivo de ganhar votos dos funcionários da Celg. Também afirmar ver desconhecimento de causa “ou interesse em mamar nas tetas das empresas estatais”.

Um dos mais ferrenhos críticos do leilão da companhia é o senador Ronaldo Caiado (DEM). Para ele, com a privatização da companhia, o Estado vai herdar uma dívida R$ 4,7 bilhões, com a decisão do governo de assumir dívida da empresa de R$ 2,1 milhões.

Pelo que já foi delineado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), responsável pelo leilão, o preço mínimo estipulado é de R$ 2,8 bilhões, correspondente à fatia majoritária da Eletrobras na empresa e mais parcelas minoritárias do governo de Goiás e de funcionários da concessionária. Por enquanto, seis consórcios manifestaram interesse em participar do leilão de privatização da distribuidora de energia elétrica goiana. A Celg é administrada pelo governo federal desde janeiro de 2012, por meio da Eletrobras e do Ministério de Minas e Energia, que detém 51% das ações.

Ao falar sobre o processo na Celg, Marconi indagou. “Imagine se o presidente Fernando Henrique Cardoso não tivesse privatizado a Vale do Rio Doce, a Embraer, a companhia Siderúrgica Nacional, as Teles? O que teria acontecido no Brasil de hoje? Será que essas empresas todas não estariam na situação da Petrobras?”, disse ele, defendendo o enxugamento da máquina estatal.

A criação de estatais, conforme o governador era vista como um procedimento natural, como forma de o Estado estimular o desenvolvimento nacional. “Agora, não. Agora é preciso que o Estado cuide dos serviços que são essenciais para a população e não fique transformando essas empresas em cabides de emprego para apaniguados políticos”.

Segundo Marconi, “se as pessoas soubessem o que acontece nas estatais, ou o que tentam fazer nas estatais”, não defenderiam nunca que elas continuassem nas mãos do governo. Disse que elas passariam a defender as privatizações para que elas possam oferecer bons serviços à população. “O que nós estamos fazendo em Goiás é uma demonstração disso. Nós terceirizamos a saúde, pagamos e fiscalizamos para que a população continue a receber um serviço de altíssima qualidade nos hospitais do Governo do Estado. E agora nós fazemos fazer isso na educação também”, ressaltou.

O Hoje

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