O Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) apurou, em inspeção solicitada pelo Ministério Público de Goiás, que o padre Luiz Augusto Ferreira da Silva recebeu indevidamente da Assembleia Legislativa de Goiás por 186 meses (15 anos e meio), totalizando R$ 1.303.406,86 em salários corrigidos pela inflação. Cautelar expedida pelo conselheiro Saulo Mesquita determina a indisponibilidade de bens do padre neste valor.
A inspeção foi feita nos 20 anos em que o padre esteve nomeado na Assembleia. De acordo com o documento, por 186 meses não houve comprovação dos registros de frequência. A cautelar determina ainda o arresto dos bens do ex-servidor, "de modo a assegurar futura satisfação do dano provocado ao erário".
O padre foi exonerado da Assembleia Legislativa no mês passado,em decisão de processo administrativo disciplinar. "A existência de PAD no âmbito da Assembleia, inclusive com a aplicação de pena de demissão, não se mostra suficiente a evitar novos danos ao erário, porquanto há a possibilidade de manejo de recurso por parte do servidor investigado, o que poderá prolongar indefinidamente a resolução da questão", diz o conselheiro.( FONTE E TEXTO O POPULAR )
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