Autoescolas terão até 31 de dezembro para se adaptar.
Inicialmente, exigência valerá para quem tirar habilitação para carro, a B.
Do G1, em São Paulo
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
informou nesta segunda-feira (20) que decidiu tornar obrigatória a utilização
do simulador de direção veicular nos centros de formação de condutores (CFCs).
O pedido da volta da obrigatoriedade partiu dos Detrans de todo o país, segundo
o Ministério das Cidades, ao qual o Contran está vinculado.
COMO
FICA PARA TIRAR
CARTEIRA DE MOTORISTA |
Categoria B (carros de passeio);
autoescolas têm até 31/12 para se adaptar |
1) Após aprovação no exame teórico e
médico, iniciam-se aulas no simulador |
2) Mínimo de 5 horas/aula no
simulador, sendo 1 hora de conteúdo nortuno |
3) Mínimo de 20 horas/aula no carro,
sendo 4 à noite |
Fonte: Resolução 543 do Contran |
Inicialmente, a determinação vale para os que vão dirigir carros de passeios, na categoria B. Numa segunda etapa, será obrigatório o uso do simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos.
Assim, os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou aqueles motoristas que irão mudar de categoria serão obrigados a fazer, no mínimo, 5 horas/aula, de simulação, sendo uma com conteúdo noturno.
Ao todo, são necessárias 25 horas ao volante para tirar a carteira de motorista na categoria B (veja tabela). A carga horária aumentou em 5 horas no ano passado, também por determinação do Contran.
Segundo o Ministério das Cidades, as aulas no aparelho deverão ocorrer após o aluno ter feito o curso teórico e antes de iniciar a prática nas ruas.
A Resolução Nº 543, que trata do tema, foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda e descreve o conteúdo das aulas no simulador.
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Até agora, diz o ministério, somente os estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigem as aulas nos simuladores.
O uso do aparelho deveria ter se tornado obrigatório para a categoria B em 2013, após as autoescolas terem tido um prazo para adquirir ou alugar o equipamento. Mas a data de validade foi adiada até que, em junho de 2014, o Contran decidiu que o uso do aparelho na formação de novos motoristas seria opcional. Naquela época, um simulador custava R$ 40 mil, segundo reportagem do Jornal Nacional (assista abaixo).
O presidente do Contran, Alberto Angerami, diz que o simulador pode ajudar a reduzir acidentes. "Já tivemos bons resultados nos Estados que aplicaram a medida, principalmente no Rio Grande do Sul, onde foi registrada redução do número de acidentes após a obrigatoriedade do simulador”, afirmou.
Aluno
em simulador durante aula em simulador em autoescola de São José dos Campos
(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
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