Daniel Sousa Rosa, (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Garoto foi diagnosticado em hospital inicialmente com infecção alimentar. Prima diz que se doença fosse descoberta rapidamente, ele ainda estaria vivo.
O adolescente Daniel Sousa Rosa, de 12 anos, morreu após ser contaminado com leptospirose, bactéria transmitido pelas fezes e urina de ratos, em Goiânia. A família, que mora em Goiandira, denuncia que houve erro médico no diagnóstico do garoto.
Ele foi enterrado na quarta-feira (20), em Catalão. A família do garoto conta que ele foi atendido no dia 11 de janeiro na Santa Casa de Catalão. O diagnóstico na unidade foi de intoxicação alimentar. Ele voltou para casa, mas os sintomas não desapareceram. No último dia 15, ele precisou ser levado às pressas para Goiânia, onde foi internado na UTI de um hospital.
Exames feitos no local comprovaram que o paciente tinha leptospirose. Ele chegou a ficar internado por quatro dias, mas morreu na terça-feira (19). Para a família, houve erro médico durante o atendimento em Catalão.
“Se fosse descoberto logo em seguida que fez os exames, hoje ele estava vivo. Foi algum erro médico, algum erro no exame, para não ter descoberto rápido”, disse a prima da vítima, Sílvia Silva Lobo.
Em nota, a Santa Casa de Catalão, onde o menino recebeu o primeiro atendimento, disse que ele chegou à unidade com dor de cabeça, vômito, mal estar, febre e que os exames feitos estavam dentro da normalidade.
Ainda de acordo com a unidade, a leptospirose é uma doença rara que pode ser confundida com outras viroses ou intoxicação alimentar, por isso recomentou que o paciente retornasse ao hospital depois de alguns dias, pois é quando os sintomas da doença começam a ficar mais evidentes.
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