A Aeronáutica informou na quinta (19) que não conseguiu ler os dados da caixa-preta do Cessna Citation 650 do Bradesco que caiu em 10 de novembro entre Santo Antônio do Rio Verde (Distrito de Catalão), em Goiás, e a cidade de Guarda-Mor, em Minas Gerais. A caixa-preta contém as conversas entre comandante e copiloto nas últimas duas horas anteriores ao acidente, que matou a tripulação e dois diretores do Bradesco.
Foto: Reprodução TV Anhanguera |
De acordo com a Aeronáutica, as placas dos chips de memória ficaram expostas a uma temperatura superior aos limites estabelecidos pelo fabricante, o que impediu a recuperação. "Em função disso, será necessário recorrer ao fabricante, que possui recursos adicionais para atuar nesses casos", diz nota do órgão. A caixa preta é feita para resistir a temperaturas de até 1.100º C por até uma hora, o que dá ideia da gravidade do acidente.
A fabricante é a L-3 Aviation Recorders, na Flórida (EUA). O processo será acompanhado por um investigador do Cenipa, o órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos. O acidente com o jato Cessna causou a morte do presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, 54, e embaralhou a sucessão na presidência do Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro.
No acidente, morreram também Lucio Flavio de Oliveira, 55, que comandava a Bradesco Vida e Previdência, o piloto Ivan Vallim, 63, e o copiloto Francisco Tofoli Pinto, 32.
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