A SEMMAC e um grupo de empresários, representando entidades de classe como ACIC / CDL, Sindiloja, além de comerciantes dos setores de supermercado, panificação se reuniram ontemdeontem dia (12) , para mais uma reunião de trabalho para discutir a lei que proíbe o uso de sacolinhas de plástico e sacos de lixo feitos com material convencional. Criada em Catalão, em 2009, e com prazo para implantação até 2011, a lei nunca saiu do papel, até que o município foi alertado, mês passado, pelo Ministério Público para o seu cumprimento.
A secretaria do Meio Ambiente conseguiu junto ao promotor da área, um prazo de 90 dias para que a população e empresários sejam orientados e a lei seja regulamentada. A antiga há lacunas, dizem especialistas. Um exemplo levantado foi o uso do saco de lixo feito de produto biodegradável que não está previsto e que na nova lei sera exigido. A lei trata do uso e não da venda, o que também causou discussão mais detalhada, já que as distribuidoras desse tipo de material comercializam também com cidades vizinhas, onde não existe a lei. Catalão conta com sete distribuidoras. O grupo também conheceu modelos de campanhas educativas que deverão ser desenvolvidas no município.
Alguns sugeriram cartazes e adesivos nos carros no lugar da distribuição de folders. A SEMMAC junto com a secretaria de Comunicação desenvolverá peças publicitárias para serem veiculados nos meios de comunicação e distribuídos para os pontos comerciais.
Para o secretario, Marcelo Mendonça, houve um avanço muito grande da primeira reunião com empresários para essa que aconteceu ontem. “A primeira foi para apresentação da legislação que vem de 2009 e que seria efetivada em 2001. Não foi, agora o Ministério Público exigiu. Então estamos ouvindo as demandas para elaborar o texto do que será o decreto a ser criado pelo Executivo. O prefeito Jardel Sebba nos pediu que ouvíssemos os empresários”, disse ele, completando que o texto tratará do uso das sacolinhas, mas ele acredita que a venda será automática. “Catalão começa a dar exemplo. A questão ambiental colocada como preocupação do empresariado”, ressaltou.
Na reunião, foram apresentadas sacolinhas produzidas pelo material biodegradável e em pesquisa realizada, verificou que o valor cobrado é o mesmo que a feita com material convencional, o que favorece a implantação da lei em Catalão, segundo Mendonça. A lei, apesar de ser de 2009, deverá ser colocada em prática no mês de agosto, como alertou o Ministério Público. Uma nova reunião acontecerá na próxima terça — feira, 19, para que o grupo volte a discutir o assunto. A intenção é que o texto da lei já esteja pronto.
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