Sobre as investigações, Alessandra diz já ter pistas do assassino. "Estamos colhendo informações. Temos o perfil, as características do homem que fez isso, mas ainda não o identificamos", informou.
O corpo da criança foi encontrado na última segunda-feira (9). A delegada não descarta a possibilidade do crime ter sido cometido por alguém conhecido da vítima. "Porque ela caminhou com essa pessoa, se deslocou de um local para outro, um percurso consideravelmente distante. Ela estava na Vila União e o corpo foi achado no Setor Paineiras", explicou.
Como Yasmim era uma criança muito comunicativa, que conversava com todo mundo, Alessandra ressalta que o criminoso pode ser um conhecido só dela, e não da família.
Apesar da greve na Polícia Civil, os agentes e escrivães de Catalão se sensibilizaram com o caso e, segundo a delegada, estão trabalhando para solucionar o crime. As diligências são realizadas até mesmo durante a noite. "O crime teve um excesso de violência, de crueldade. Não tem como não ficar comovido com essa situação", afirmou.
de domingo (Foto: Thiago Silva/Diante do Fato)
Pedidos de justiça e muita emoção marcaram o enterro da menina Yasmin, em Catalão. O corpo da menina foi sepultado no Cemitério São Pedro, por volta das 10h desta terça-feira (10). "Foi um choque. Eu nem queria acreditar. Só acreditei depois que vim aqui. Para mim foi um absurdo saber a forma que ela foi morta porque era uma criança muito alegre, muito carinhosa", lamentou a ex-professora da menina, Elizete Rocha.
Durante toda a noite, familiares e amigos velaram o corpo da menina na capela do asilo São Vicente de Paula. No velório, o clima era de indignação e muita revolta. "Eu peço justiça, porque eu confio na lei", disse a tia da menina Andreia Luíza Souza.
Após ser encontrado, o corpo da criança demorou cerca de 13 horas para ser liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Como a unidade de Catalão não tinha médico legista, o corpo de Yasmin teve de ser levado para a cidade de Morrinhos.
O padrasto contou que soube da morte por telefone. "Um tio meu estava ouvindo rádio e me ligou avisando que haviam encontrado uma menina morta. Fui para o local com minha esposa e, infelizmente, era ela", recorda-se.
O pedreiro Luizmar Bernardes, que encontrou a menina morta na obra onde trabalha, no Bairro Paineiras, lembra com tristeza do momento em que viu a vítima. "Cheguei e nós [outros colegas] trabalhamos um pouquinho. Quando olhei lá dentro, me deparei com a criança morta lá e aí chamei o outro colega meu para olhar. Foi triste de ver. A cena era lamentável", afirma. a tia da criança
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