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quinta-feira, 21 de julho de 2016

MOVIMENTOS SINDICAIS CONVOCA OS TRABALHADORES DE CATALÃO E REGIÃO

De acordo com o Juiz Titular da Vara do Trabalho de Catalão, Armando Benedito Bianki, a partir do dia 15 de outubro, a Justiça do Trabalho não terá dinheiro para pagar despesas como conta de energia elétrica, de telefone ou de água. “A Vara do Trabalho está fechando as portas no dia 15 de outubro, pela absoluta incapacidade de se manter aberta pelo corte absurdo e discriminatório que sofreu no orçamento de 2016. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) implementou todos os cortes possíveis e até impossíveis para manter a Justiça do trabalho aberta em Goiás. Se nada for feito em Brasília/DF (Congresso Nacional) nos próximos dias ou semanas, no dia 15 de outubro, provavelmente a Vara do Trabalho de Catalão fechará, tendo em vista que a Justiça do Trabalho não tem dinheiro sequer para pagar a conta de energia elétrica, de telefone ou de água” afirmou.

Armando Bianki ressaltou ainda a importância da Vara do Trabalho de Catalão para empregados e empregadores de toda a região. “A Vara do Trabalho resolve os conflitos entre patrão e empregado para 130 mil pessoas, de 8 cidades que gravitam entorno de Catalão. São 130 mil pessoas, entre empregados e empregadores, que não terão mais a quem recorrer caso essa Vara do Trabalho venha a fechar no dia 15 de outubro” disse ele.

O Desembargador Federal do Trabalho do TRT da 18ª Região, Paulo Sérgio Pimenta, também comentou o difícil momento vivido pelo tribunal. “Nós sabemos da crise econômica que vive o país de uma maneira generalizada, que gerou um corte orçamentário. A nossa maior preocupação é verificar que o corte foi desproporcional. Enquanto outros ramos do judiciário tiveram corte de 15% no seu orçamento, o da Justiça do trabalho foi de 30%. Essa forma de tratamento discriminatório é que não tem explicação, a não ser uma tentativa de asfixiar o seu funcionamento” afirmou.

Paulo Pimenta também disse que desde o início do ano, várias medidas de contenção de despesas foram realizadas pelo tribunal, em aspectos inerentes à necessidade de funcionamento como segurança, limpeza e saúde.

O Desembargador destacou também que para o funcionamento da Justiça do Trabalho até o final do ano em Goiás, seria necessário algo entorno de R$ 7,5 milhões e falou da importância de uma mobilização da sociedade para reverter a situação. “É importante que a sociedade se mobilize para que haja a sensibilização do âmbito federal, principalmente para a recomposição imediata e o tribunal tenha condição de funcionar até o final do ano, entretanto, mais do que isso, é importante preparar o orçamento de 2017, para que essa situação não se repita no próximo ano ” disse.

Na quinta-feira, dia 21 de julho, haverá uma mobilização em frente à Vara do Trabalho de Catalão e em todo o Estado, para defender a Justiça do Trabalho


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