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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

OS PROFESSORES DE CATALÃO DECIDIU NA ASSEMBLEIA DE ONTEM A MANTER A GREVE NA U F G


Alerta do vice-reitor é que em Outubro não haverá mais dinheiro para manter a Universidade


A greve da Universidade Federal de Goiás (UFG), Regional Catalão foi mantida pelos professores que se reuniram em uma Assembleia realizada na manhã de  terça (29), no Auditório Paulo de Bastos, em Catalão.


Foram 79 votos favoráveis a permanência na greve com uma saída unificada, 21 votos a favor do fim da greve e uma abstenção. A equipe de jornalismo do Portal Catalão acompanhou todos os debates e conversou com a presidente da ADCAC (Associação dos Docentes do Campus Catalão) Fernanda Ferreira Belo, que disse “os professores votaram em sua ampla maioria pela permanência na greve e construção de uma saída unificada, dando apoio a todo Comando Nacional”.


Fernanda Ferreira Belo
Fernanda ainda informou que uma nova assembleia foi marcada para o dia 08 de Outubro e a expectativa é que novidades surjam a partir da reunião que o Sindicato Nacional (ANDES) tem na tarde desta terça (29) com o Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa e no dia 05 de Outubro com o Ministro da Educação Renato Janine Ribeiro.

“Esperamos trazer informações importantes sobre a construção da nossa luta, da nossa carreira e de todas as condições de trabalho que nós estamos defendendo. Nós somos contra o ajuste fiscal que tem sido feito, pois ele inviabiliza o trabalho e a continuidade de todas as ações de pesquisa ensino e extensão nas universidades, e a UFG não está indiferente nesse processo” disse Fernanda.


O Vice-Reitor da UFG, Prof. Dr. Manoel Rodrigues Chaves esteve presente em Catalão em uma reunião na segunda (28) e apresentou todos os dados da Universidade como instituição. “O vice-reitor já informou que a partir de Outubro o orçamento da UFG está extinto, não tem mais dinheiro e que nós precisamos fazer pressão para que o Governo Federal faça um novo contingenciamento de verbas ou em breve teremos corte de energia elétrica, corte de água, e corte da internet, por falta de pagamento. Ainda estamos em condições de funcionamento precário, e as contas estão atrasadas. O reitor deixou isso bem claro nas suas falas e o professor Manoel, que é o vice-reitor, enfatizou essas questões também” alertou Fernanda.

Em Catalão as reivindicações envolvem as condições de trabalho de ensino e pesquisa e também as condições dos estudantes, do restaurante universitário, das bolsas estudantis, da acessibilidade e outras questões relacionadas aos alunos.


“Nossa luta busca reverter os cortes que foram feitos no orçamento da UFG e nós precisamos garantir que esse repasse volte, pois é um dinheiro da Universidade, para a sua manutenção. Nós precisamos garantir que a expansão e a consolidação da UFG se efetive. Não se pode interromper um projeto grandioso para a educação, por conta de uma crise construída, pois essa crise não afeta os banqueiros, as grandes fortunas, afeta a classe trabalhadora em geral e os que precisam de educação pública e saúde pública” salientou Fernanda Belo.

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